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Sobre o Autor

Beto Scandiuzzi

Humberto Scandiuzzi conta "Os anos mais antigos da memória" em novo livro

Embora o escritor more em Campinas, ele relata em crônicas de seu terceiro título as lembranças da infância e juventude vividas na pequena cidade de Aramina

Cibele Vieira/ cadernoc@rac.com.br

14/03/2023 às 08:58.

https://correio.rac.com.br/entretenimento/humberto-scandiuzzi-conta-os-anos-mais-antigos-da-memoria-em-novo-livro-1.1352510

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O cotidiano da pequena Aramina, cidade do interior paulista com apenas três mil habitantes, é a inspiração do escritor Humberto Scandiuzzi. Ele viveu até os 18 anos no pequeno povoado fundado por seu bisavô e relata que, embora a vida por lá fosse pacata, as experiências foram marcantes. Tanto é que elas dão forma ao seu terceiro livro, com 260 páginas, lançado em Campinas na semana passada em edição independente. "Conto histórias da infância e juventude, do cotidiano, os causos e as memórias concentradas nesse período, de um tempo de descobertas que me marcou muito", relata. 

Algumas das crônicas narradas no livro já foram publicadas no Correio Popular, onde envia artigos esporadicamente, como colaborador espontâneo. Ele começou a escrever na idade adulta, por volta dos 50 anos, muito influenciado pelas leituras de cronistas como Rubem Braga, Carlos Heitor Cony e Sérgio Porto. "Sempre tive o hábito de leitura diária por diferentes títulos, leio dois ou três livros em paralelo, mas chegou uma hora que tive vontade de colocar minhas próprias memórias no papel", conta.

Scandiuzzi tem 73 anos, é engenheiro mecânico e mora em Campinas desde 1974, embora tenha ficado alguns períodos fora do Brasil a trabalho. "Mas minha âncora sempre foi aqui", explica. Questionado sobre como a mente racional de um engenheiro consegue se libertar na escrita, ele explica que também é "do signo de câncer, sensível, sentimental, saudosista" e na profissão enveredou pelo caminho do marketing.

Como escritor, ele revela uma certa preocupação com o futuro dos livros e jornais. "Hoje as pessoas leem menos, muitas livrarias estão fechando e isso me deixa triste e preocupado. Mas não pretendo colocar meus livros em plataformas digitais - jamais lerei livros no dispositivo Kindle - e resisto a essa forma de conquistar novos leitores", diz. Em 2015 lançou seu primeiro livro, "65 Crônicas - Escritas de Memórias", em 2016 lançou seu segundo título, "Eu, Em Pessoa" e esta semana apresentou "Os anos mais antigos da memória", todos com produção independente.

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